No cenário atual da logística brasileira, os custos operacionais representam uma parcela significativa do faturamento das empresas. Segundo dados do Núcleo de Infraestrutura, Logística e Supply Chain da Fundação Dom Cabral, esses custos correspondem a 12,37% do faturamento bruto das organizações no país. Em comparação, nos Estados Unidos, esse percentual é de 8,5%, evidenciando uma diferença de 32,3% que impacta diretamente a competitividade das empresas brasileiras no mercado interno e externo.
A maior parte dos custos logísticos no Brasil está concentrada no transporte, especialmente em longas distâncias e na distribuição urbana, representando 63,5% do total. Essa predominância se deve à forte dependência do modal rodoviário, que, apesar de sua capilaridade, apresenta desafios como infraestrutura deficiente e altos custos operacionais.
Estudos da Plataforma de Infraestrutura de Logística de Transportes (PILT/FDC) indicam que uma distribuição mais equilibrada entre os modais de transporte poderia gerar uma economia anual de até R$ 31 bilhões, considerando o minério de ferro, e R$ 28 bilhões, excluindo-o. Além disso, essa diversificação contribuiria para a redução das emissões de CO₂, alinhando-se às práticas de sustentabilidade.
Determinar com precisão os custos logísticos de uma empresa é uma tarefa complexa, muitas vezes subestimada. A prática comum de utilizar médias ou estimativas pode levar a análises imprecisas e decisões equivocadas. Para uma avaliação mais acurada, é recomendável adotar métodos que considerem as especificidades de cada cliente e operação.
O especialista em logística Christopher (2010) propõe uma abordagem detalhada, calculando os custos logísticos por cliente, evitando generalizações. Essa metodologia permite uma compreensão mais profunda dos gastos e auxilia na identificação de oportunidades de otimização.
Os custos logísticos, quando não devidamente monitorados, podem comprometer a rentabilidade e a eficiência operacional de uma empresa. Eles influenciam diretamente na precificação dos produtos, na margem de lucro e na satisfação do cliente.
Uma gestão eficaz desses custos requer o uso de tecnologias avançadas, como sistemas de gerenciamento de transporte (TMS), que oferecem visibilidade em tempo real e facilitam a tomada de decisões estratégicas. Além disso, a integração de ferramentas analíticas permite a identificação de padrões e a implementação de melhorias contínuas.
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