No Brasil, mais de 60% das cargas deslizam pelas rodovias ― afinal, as estradas são as estrelas do transporte terrestre. Mas não se engane: somos um país multifacetado, que também recorre a trens, navios e até aviões para levar de tudo, de remédios a eletrônicos, até o destino final. Confira agora as características de cada modal e descubra qual combina mais com a logística da sua empresa.
O rodoviário é o carro-chefe das estradas: de carros e motos a caminhões e ônibus, esse modal leva cerca de 90% dos passageiros e boa parte das cargas pelo país, segundo o CNT.
O grande trunfo do rodoviário é a capilaridade: quem usa essa malha consegue planejar rotas sob medida, escolher carrocerias ideais e atender tanto indústrias pesadas quanto entregas pontuais em vilarejos. Empresas registradas que atuam no segmento:
O TRC conta com uma força-tarefa solo: mais de 490 000 caminhoneiros autônomos, segundo o CNT. Eles são o coração da operação, atuando tanto para grandes transportadoras quanto para embarcadores independentes.
Conforme a Revista da Madeira, o transporte pode consumir até 3,5% do faturamento médio das empresas ― chegando a 7,1% em setores como papel e celulose ― devido a manutenção, tributos e riscos de roubo. E por que a conta pesa tanto? Estradas em má condição, roubos de carga e manutenções frequentes elevam os custos e emperram a eficiência.
No trilho, os trens carregam toneladas de commodities todos os dias, sem emperrar as estradas e com riscos reduzidos. Além disso, o custo por tonelada costuma ser bem amigável ao bolso.
O CNT estima cerca de 43 000 profissionais e 100 000 vagões em ação no país, principalmente deslocando minérios, grãos e fertilizantes por longas distâncias.
O trem é ótimo para grandes volumes, mas esbarra em restrições de rede e bitolas distintas. Agronegócios longe da linha férrea continuam dependendo da estrada para chegar ao trilho.
Aéreo é sinônimo de velocidade e exclusividade: aviões e helicópteros levam cargas de alto valor — medicamentos, joias e itens perecíveis — em tempo recorde.
Segundo o CNT, são mais de 54 000 especialistas no setor aéreo — mas apenas ~2 800 aviões saíram da linha de montagem entre 2012 e 2016, contra 83 000 caminhões no mesmo período.
A principal sacada é velocidade e menor risco de roubo, com pousos até no coração da cidade. Mas prepare o bolso: frete aéreo pesa no custo e tem limite de peso e volume — ideal para cargas valiosas ou urgentes.
O aquaviário navega por mares, rios e canais: com 37 portos organizados e 141 terminais no Brasil, movimentou mais de 1 trilhão de toneladas em 2017, segundo o CNT.
Nas águas, a chance de furto despenca e o frete por tonelada é imbatível para commodities — petróleo, grãos e minerais seguem em peso e valor baixos, mas em volumes gigantes.
O lado B? Prazo estendido, papelada extra e seguro que, às vezes, pesa mais que no rodoviário ― por isso, só compensa em grandes distâncias ou cargas volumosas.
O dutoviário, ou “tubular”, envia líquidos e gases como petróleo, diesel e gás natural por dutos — o modal com maior nível de segurança operacional.
Com gasto energético reduzido e risco de furto quase zero, o dutoviário justifica o investimento — mesmo que a fatura inicial seja alta e o impacto ambiental, em caso de vazamento, seja severo.
Num país de 8 + milhões de km², fazer a festa usando só um canal é furada. Por isso, combinamos vários modais para otimizar custo, tempo e confiabilidade. O unimodal é o “tudo num caminhão só”: um contrato, um veículo, sem complicações.
No multimodal, você mistura trem, navio e rodovia, mas fatura só com um único parceiro — o OTM — que cuida de tudo da porta de saída ao destino.
Com um OTM no volante, você corta burocracia, ganha agilidade e tem um só ponto de contato se der ruim em algum trecho.
No intermodal, cada modal tem seu time: você negocia separado com cada transportadora e cuida da papelada de cada uma — custa menos, mas exige mais gestão.
A grande sacada aqui é pechinchar trecho a trecho, baixando o custo total da viagem.
O OTM é o maestro do multimodal: uma empresa única que contrata cada modal, garante prazos e integridade da carga — tudo sob registro na ANTT.
O CTMC é o passaporte legal que o OTM emite, englobando toda a jornada da carga — da coleta à entrega. Regulado pela Lei 9.611/2018, torna oficial o contrato multimodal e define direitos e deveres até o destino final.
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